4ª edição, Feira Literária
- 13/09/2019
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Em sua 4ª edição, Feira Literária Ler aguarda mais de 100 mil visitantes no centro do Rio
Dados de educadores da primeira infância atestam que, nessa fase da vida, ouvir histórias contadas funciona como uma escada para a formação do hábito da leitura. Conforme a criança desenvolve sua relação com a escrita e as letras, proporcionalmente desenvolve também uma autonomia na escolha do que quer absorver como informação. Justamente nessa potência é que está o início da construção do seu imaginário e do seu caráter social. Ao longo da vida o acesso e estímulo à prática da leitura devem sempre permear a personalidade dos indivíduos, orientando e gerando conteúdos que lhes tornem capazes de um olhar diversificado e crítico sobre os acontecimentos do mundo.
A ausência de instrução e educação escolares prejudica o ato da leitura, mas não necessariamente inviabiliza a construção progressiva de um leitor, já que a leitura se qualifica como um ato individualizado. O interesse pela escolha de um livro caracteriza -se como ato autônomo do indivíduo, porém não solitário já que durante a leitura tem-se a companhia do narrador e das emoções proporcionadas pelo que se lê e imagina.
Ler deve ser considerado o ato mais revolucionário de um indivíduo, e essa revolução pode acontecer em qualquer fase da vida. Basta apenas um autor para afetar toda uma rede de pensamentos, impulsionar novas formatações de pensamentos que geram novas escolhas, e assim progressivamente. Tudo pode começar através de boas histórias contadas.
O livro é o veículo tradicional que aos poucos, vem se adequando a novos formatos, mas continua produzindo e impulsionando outras formas tecnológicas que acabam por escoar na leitura.
No Brasil o hábito da leitura atinge 52% (dados da pesquisa "Retratos da Leitura", feita pelo Instituto Pró-Livro), um mercado interessante e que deve ser investido, Segundo Vitor Tavares, presidente da CBL (Câmara Brasileira do Livro):
"O Brasil tem um longo caminho pela frente". E completa: "Estamos atentos, no âmbito da nova realidade da política nacional, ao andamento de programas como os de aquisição de livros didáticos, literatura e obras gerais para alunos e bibliotecas de escolas públicas, e as feiras literárias funcionam como articuladoras da sociedade na construção de uma política para leitura."
A exemplo da França, que tem 88% de leitores, segundo pesquisa realizada pelo órgão francês CLN (Centro Nacional do Livro). Os franceses ainda afirmam que o hábito da leitura contribui para que se sintam felizes e realizados.
A editora Albatroz sabendo disso e apostando na leitura como negócio monta entre dias 20 e 24 de novembro na Feira Ler um estande diferenciado. Trazendo interatividade, brindes e lançamentos de suas principais publicações, a editora tem os objetivos de contribuir para a criação, difusão e estímulo do hábito da leitura para o maior número possível de pessoas, assim como de incentivar novos autores.
Sobre a Ler:
A LER começou em 2016 e chega à sua quarta edição anual em 2019, todas na cidade do Rio de Janeiro. Em 2018 a feira recebeu 112 mil pessoas, 5 mil estudantes da rede pública e privada, além de contar com a participação de importantes nomes do universo literário brasileiro como os autores Zuenir Ventura, Fernando Veríssimo e Ana Maria Machado. Esse ano conta com a presença de escritores como Mario Sergio Cortella e Monja Coen Roshi.
A FEIRA LER , diferente das demais feiras literárias, acontece no centro do Rio de Janeiro em um aparelho público, a Biblioteca Parque Estadual, e é gratuita.
A produção do evento acredita, por ser o estímulo a leitura um legado. É importante que a LER tenha uma construção muito próxima a população, e por isso, em todas as suas edições, ela conseguiu promover uma intervenção significativa no espaço público na qual está inserida.
No ano de 2018 a terceira edição anual da feira foi responsável pela reabertura da Biblioteca Parque, aparelhando e reformando o espaço com livros, tecnologias e infraestrutura. Isso permitiu que a biblioteca, uma das mais importantes da cidade, voltasse a funcionar a todo vapor e hoje possa abrigar o evento mais uma vez.
Esse ano a produção da LER estende sua intervenção também ao Campo de Santana, uma importante área, no centro da cidade e próxima à Biblioteca Parque, que precisa ser revitalizada. Além de eventos literário e várias apresentações de editoras e escritores na biblioteca. Intervenções artísticas e literárias serão feitas no Campo. Dessa vez o legado para a cidade será a reforma da iluminação, além de projetos sociais que promovam a melhor utilização do espaço.
Sobre a Editora Albatroz:
A Albatroz tem mais de 300 autores independentes de livros adultos e a Albatrozinho, que é destinada ao público infantil. A editora acredita que o mercado literário pode e deve cumprir sua missão de fortalecimento do conhecimento através da leitura. Por isso esse é o seu ramo de negócio: fazer parcerias entre pessoas que colocam suas ideias no "papel". A editora proporciona livros de alto padrão que são referência de qualidade para seus autores, apostando na construção de um mundo onde a leitura possa cumprir a sua função no desenvolvimento do país.
Website: http://www.editoraalbatroz.com.br